Acta talvez número um
No dia vinte e três de fevereiro do ano de dois mil e sete, pelas vinte e uma horas, estavam reunidos na "Taberna do Afonso" em Poiares, oito dos doze elementos que compõem as "Raposas". À rebelia dos inexistentes estatutos e visto que estava representado quase todo o capital (!?) do grupo, decidiu-se efectuar uma assembleia geral extraordinária com a seguinte ordem de trabalhos:
- aplicação de sanções exemplares aos quatro elementos das "Raposas" que não estavam presentes na assembleia geral (Miguel "Raposa Mor", Jorge, Quinzé e Miguel Costa).
Na assembleia geral, presidida pelo Carlos Emigrante, e durante a ingestão de broa de milho e azeitonas caseiras, todos usaram da palavra ao mesmo tempo. A discussão do ponto único da ordem de trabalhos foi entretanto bruscamente interrompida pela colocação na mesa da assembleia de dois leitões, salada de alface, batatas fritas e algumas garrafas de espumante tinto bruto. Constatada a necessidade de retomar a ordem e bom funcionamento da assembleia, foi decidido, por vontade de todos os presentes, proceder à "limpeza" dos elementos alheios num espaço de tempo nunca inferior a duas horas.
Mais tarde, comidos "os três" (sobremesa da casa) e após uns cafés com "cheirinho manhoso", foi retomada a sessão e após exaustiva discussão (para aí dezassete segundos), foi deliberado o seguinte:
- realmente não tem jeito nenhum.
À margem da ordem de trabalhos foi também deliberado que não há mais Coca-Cola para o Francisco.
Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão e posteriormente lavrada esta acta que não foi lida nem assinada por nenhum dos presentes nem por outra pessoa qualquer.
2007/02/28, Joca
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